UM POUCO DE HISTÓRIA! QUASE CENTENÁRIO CLÁSSICO ATLETIBA RESERVA FATOS INTERESSANTES.


Atlhetiba 378 acontece hoje na Arena da Baixada

Por: Cassio Bida.

O maior clássico do futebol do Paraná vai acontecer nesta quarta-feira. Athletico e Coritiba se enfrentam às 21h30 na Arena da Baixada em duelo válido pela Taça Barcímio Sicupira Júnior, o primeiro turno do Campeonato Paranaense de 2019.
Se é bem verdade que o charme de outros tempos deixa saudades, também é fato que a rivalidade entre os dois campeões brasileiros da capital ferve cada vez mais. Tem sido assim desde 1924, quando o Furacão foi fundado. O Coritiba nasceu alguns anos antes, em 1909. Em 95 anos, o que prevaleceu entre os dois times foi o equilíbrio, a emoção e grandes jogos.
Ídolos em seus clubes, Sicupira (esquerda), pelo Atlético, e Capitão Hidalgo, pelo Coritiba, em Atletiba de 1972 – Foto: Reprodução / Interet
Na preparação para o clássico de hoje à noite, vamos relembrar cinco grandes jogos entre rubro-negros e alviverdes.
5) O primeiro do YouTube (e que acabou não rolando)
Jogadores de Athletico e Coritiba de mãos dadas antes do jogo que não aconteceu. – Foto: Gazeta do Povo

Em 2017, as duas equipes não entraram em acordo com relação à transmissão dos seus jogos pela televisão. Por conta disso, ambas as diretorias entraram em acordo e resolveram realizar a transmissão do jogo em seus respectivos canais no YouTube e Facebook.

Só que o início da partida não foi autorizado. Tudo porque, de acordo com a Federação Paranaense de Futebol, havia jornalistas não credenciados no gramado. Como os dois clubes não acataram a ordem de retirar os profissionais do campo, não houve jogo.
4) Nascia o apelido Coxa-Branca
Na decisão de 1941, o então presidente do Athletico Jofre Cabral começou a xingar o zagueiro Breyer do time rival de “alemão quinta coluna” e “coxa-branca”. O Coritiba acabou levando a melhor na final que foi decidida em dois jogos. Mas o apelido Coxa só começou a cair na boca da torcida um pouco mais tarde, no ano de 1969.
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3) Chocolate na Páscoa
Em 1995, mais precisamente no dia 16 de abril, o Coritiba, jogando em casa, aplicou uma goleada sonora no rival. 5 a 1, em tarde inspirada de Brandão que marcou três. Festa alviverde que daria início a uma revolução estrutural no Athletico. Hussein Zraik, presidente do Furacão na época, renunciou após a derrota. Em seu lugar, assumiu um certo Mario Celso que começou a traçar os contornos de uma mudança que, anos mais tarde, colocaria o rubro-negro paranaense em outro patamar.
2) Zagueiro que foi heroi e vilão no mesmo jogo
Um dos mais famosos Atletibas foi o da partida decisiva de 1990. O grande personagem do jogo foi o zagueiro coxa-branca Berg. No final do primeiro tempo, ele marcou o gol que deixaria o título no Alto da Glória. Mas após uma cobrança de lateral de Odemilson, a defesa do Coritiba se atrapalhou e Berg tocou de cabeça para ceder o escanteio. Acabou jogando contra o patrimônio e dando o título aos rubro-negros. Festa atleticana no Couto Pereira.
Gustavo Caiche autor do Gol do Título Paranaense 2000 pelo Athletico – Foto: Divulgação/G3futsports

 

1) A primeira vez a gente não esquece
Dez anos mais tarde, foi a vez da Arena da Baixada receber, pela primeira vez, uma decisão contra o Verdão. Curiosamente, outro zagueiro foi personagem importante na final. Gustavo, do Athletico, falhou no lance que originou o gol de Leandro Tavares para o Coxa. Mas aos 32 do segundo tempo, o zagueiro rubro-negro cabeceou para as redes e empatou, garantindo mais um título para o Furacão.