Suburbana: Em grande jogo, Operário Pilarzinho derruba a invencibilidade do Trieste

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Torcida do Operário Pilarzinho antes do jogo (José Leal/Cultura 930)

Jogão no Bortolo Gava! Com o apoio de sua torcida, o Operário Pilarzinho surpreendeu o líder Trieste, vencendo por 3×2, com direito a golaço aos 47 minutos do segundo tempo, pela 8ª rodada do Campeonato de Futebol amador de Curitiba.

 

O resultado embolou a tabela de classificação. O Iguaçu agora está em 2º, com 18 pontos, enquanto Quitéria e o próprio Pilarzinho empatam com 16, em 3º e 4º, respectivamente, apenas a 3 pontos do Trieste.

 

O Jogo:

A partida começou movimentada. As duas equipes brigavam muito no meio campo, mas os visitantes estiveram mais no ataque, embora não tenham finalizado tanto a gol. A primeira conclusão de jogada veio aos 7, com cruzamento de Alcimar para cabeçada de Koslowski pela linha de fundo. Dois minutos mais tarde, Gilton tentaria de fora, sem perigo.

 

Antes, aos três, o Tricolor tinha chegado com chute de Thomas para defesa do goleiro.

 

A chance real de perigo surgiu apenas aos 19. E não foi propriamente com um chute. Lino tentou cruzamento fechado na área, mas ela passou muito perto do gol, sem que ninguém completasse.

Cobrança de pênalti do Pilarzinho (Bruno Leal/Cultura 930)

Porém, o gol saiu mesmo a favor do Operário Pilarzinho. O juiz marcou pênalti aos 23 minutos, bem batido pelo camisa 10 Bitoca.

 

O tento animou o time da casa, que passou a dominar as ações do confronto. Foram pelo menos três boas oportunidades para ampliar o marcador. O Trieste até tentava algum escape, mas a equipe do Santa Felicidade fez pouco com a bola.

 

Os atuais campeões da Suburbana voltaram para a segunda etapa com outra postura. Empataram logo aos 2 minutos, em cabeceio de Bruno aproveitando levantamento de Lino.

 

Aos 7, outra boa jogada. Cruzamento na área, Bruno se abaixou e a bola sobrou para Alcimar tentar o chute, travado pela defesa.

 

O Pilarzinho respondeu na  sequência, com a individualidade de Thomas, que driblou dois defensores e mandou pra fora. A jogada levantou a torcida e foi uma prévia do que vinha no minuto seguinte: Em cobrança de escanteio, Everson cabeceou e a bola sobrou limpa para Pedro Oldoni colocar o Operário novamente em vantagem.

 

O jogo seguiu movimentado. Aos 12, cabeceio perigoso de Alcimar pelo lado esquerdo de Juninho; com 15, Thomas dominou e mandou forte, de canhota, à direita do gol.

 

A temperatura começava a subir com as trombadas dentro da área e muita reclamação entre os jogadores e direcionadas ao árbitro. Em meio ao clima tenso, o Trieste chegou ao gol de empate. A bola foi cruzada na área e, na confusão, Linno Pereira completou. O tento foi validado com o auxilio do bandeira.

O juiz marcava muitas faltas, e com isso as polêmicas continuaram após o empate, com pouca bola rolando. O técnico Marcos Passaúna se mostrava muito irritado no banco de reservas, assim como alguns jogadores das equipes.

 

Com tantas paralisações, o árbitro acrescentou cinco minutos além do tempo regulamentar. Suficiente para que a pintura da tarde fosse anotada. Recebendo um passe dentro da área, Robson Baroni mandou de letra, quando já eram decorridos 47 minutos, e enlouqueceu o Bortolo Gava, decretando a vitória do Operário Pilarzinho e a primeira derrota do Trieste no campeonato.