O significado de “morar bem” está mudando. Se antes o alto padrão era associado a ostentação e excesso de materiais como vidro e concreto, agora a prioridade passa a ser o equilíbrio entre natureza, tecnologia e o sentimento de pertencimento. Essa transformação acompanha a rotina acelerada e a sobrecarga emocional das grandes cidades, abrindo espaço para empreendimentos que oferecem refúgio, acolhimento e conexão ambiental.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), 57% dos compradores de imóveis de luxo priorizam projetos integrados à natureza. Mais da metade está disposta a investir mais em empreendimentos que ofereçam soluções ecológicas e áreas verdes reais.
Para Fernanda V. A. A. Pereira, engenheira civil da De Amorim Empreendimentos, a mudança é clara: “A casa deixou de ser apenas um espaço físico. Ela passou a ser um refúgio para recarregar as energias, refletir e buscar equilíbrio emocional. Por isso, os projetos precisam ir além da estética e trazer significado”.
Um exemplo dessa nova filosofia é o Bosque Veneza, lançamento da empresa em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. O condomínio, cercado pela natureza e a apenas cinco minutos do centro da cidade, combina paisagem natural com facilidades urbanas.
Segundo Fernanda, no “novo luxo” entram em cena o acolhimento, a textura, a luz natural e o silêncio das árvores, somando-se a soluções sustentáveis como eficiência energética, ventilação cruzada e aproveitamento da luz solar. “O resultado? Imóveis confortáveis, econômicos e alinhados com os princípios ESG, cada vez mais valorizados por investidores e consumidores”, conclui.
