No dia 1º de agosto de 2025, mês em que se celebra a advocacia no Brasil, será lançado o livro “Advocacia e Maconha: Uma Etnografia sobre os Advogados nas Defesas e Demandas da Cannabis no Brasil”, de Emilio Nabas Figueiredo, com publicação pela Editora Reviver e fotografias de Fabricio de Lima.
A obra apresenta uma abordagem inovadora sobre a atuação de advogados e advogadas no campo da política de drogas, especialmente na luta pelo direito ao uso terapêutico e à descriminalização da Cannabis. Mais do que uma contribuição acadêmica, o livro oferece um olhar de dentro — e em primeira pessoa — sobre um campo jurídico em transformação.
Combinando pesquisa acadêmica, etnografia, entrevistas e relatos pessoais, o livro traz à tona as experiências, dilemas e estratégias de quem atua na chamada advocacia canábica.
Entre os temas abordados:
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A formação e prática de advogados em casos envolvendo cannabis;
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Estratégias jurídicas para garantir o uso medicinal da planta;
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Litigância estratégica e seu impacto na política de drogas;
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Estigmas e riscos enfrentados por profissionais da área;
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A articulação entre causas individuais e reformas coletivas.
A obra também reúne entrevistas com criminalistas, ativistas, pacientes e familiares, além de análises de decisões judiciais históricas, como habeas corpus que permitiram o cultivo doméstico de cannabis para fins medicinais.
Prefácios assinados por grandes nomes:
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Luciana Boiteux – jurista, professora da UFRJ e referência nacional em Direito Penal e política de drogas.
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Sidarta Ribeiro – neurocientista, autor best-seller e defensor do uso terapêutico da cannabis.
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Marcos Verissimo – antropólogo e pesquisador do INCT-InEAC, especialista em sociologia do direito.
Sobre o autor:
Emilio Nabas Figueiredo é advogado, ativista e pesquisador, com mais de 15 anos de atuação em casos relacionados à política de drogas. Cofundador da Rede Reforma, é uma das principais referências na defesa de pacientes, cultivadores e famílias que utilizam cannabis medicinal no Brasil.
“A cannabis é uma planta íntima da humanidade há milênios, e este trabalho mostra como o Direito pode ser usado para restaurar sua relação com a sociedade, longe do paradigma da proibição.” — Emilio Figueiredo.