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Mostra Sesc de Cinema está no ar e valoriza produção nacional independente

17 | novembro | 2021 - 18 | dezembro | 2021

A Mostra Sesc de Cinema chega em sua quarta edição, em 2021, cada vez mais inserida e consolidada no circuito de festivais de cinema do Brasil.

Sua principal característica é incentivar a produção nacional independente, que não chega ao circuito comercial de exibição, priorizando a seleção de realizadores brasileiros que abordem temas ligados à pluralidade cultural do país ou que se desdobrem em olhares exteriores que dialoguem com as realidades brasileiras.

Lançada em 2017, sempre garante representatividade para produções de todas as regiões, procurando ampliar o acesso da população a uma filmografia que expresse a diversidade da produção contemporânea. Por conta do cenário de pandemia, seguirá promovendo a produção cinematográfica brasileira, mas nesse ano totalmente de forma digital.

Por meio de um edital que recebeu 1.919 inscrições, foram premiados com licenciamento para exibição por 1 ano, 24 filmes nacionais e 7 filmes infanto-juvenis, todos de produção recente, vindos de todos os estados, com representantes nas categorias animação, documentário, experimental e ficção.

Estes filmes estão em exibição pelo Youtube do Sesc Brasil de 1º a 30 de novembro. Os filmes também serão exibidos nos Departamentos Regionais participantes, nos formatos presenciais e on-line.

No Paraná, além dos filmes selecionados nacionalmente, de 9 de novembro a 18 de dezembro, o público das unidades Sesc Cadeião Cultural, Sesc Estação Saudade, Sesc Paço da Liberdade e Sesc Paranavaí poderão acompanhar presencialmente o Panorama Estadual do Paraná. Serão exibidos 10 filmes, entre curtas, média e longa-metragem, nas categorias documentário, experimental e ficção.

Além das exibições, também serão oferecidas diversas ações formativas, em sua maioria na modalidade presencial.

Confira os filmes que você pode acompanhar on-line no canal do Sesc Brasil no Youtube:

1 – Kevin

É a primeira vez que Joana, uma brasileira, visita sua amiga Kevin na Uganda. Elas se tornaram amigas há vinte anos quando estudaram juntas na Alemanha e faz muito tempo que não se veem. A partir desse encontro, o filme tece a fina trama que é uma conversa entre duas amigas: as histórias do passado, os desejos, os caminhos trilhados, os diferentes modos de encarar a matéria do vivido e um elo de amor e sororidade que resiste à distância e ao tempo.

2 – No rastro das Cargueiras

Dona Caçula atravessa a cidade equilibrando metais e plásticos em cima de sua bicicleta cargueira. O filme apresenta as técnicas, as paisagens e as histórias do grupo de catadores-ciclistas no contrafluxo do consumo urbano em Brasília.

3 – Inabitáveis

Uma companhia contemporânea de dança está prestes a estrear Inabitáveis, seu mais novo espetáculo que aborda como tema a homoafetividade negra. Paralelamente aos ensaios, o coreógrafo constrói uma amizade com Pedro, um jovem menino negro que não se identifica como menino.

4 – Memórias Afro Atlânticas

Memórias Afro-Atlânticas segue os passos do linguista afro-americano Lorenzo Turner (1890-1972) em suas pesquisas conduzidas pela Bahia no início da década de 1940. Durante meses de trabalhos em terreiros de candomblé de Salvador e do Recôncavo Baiano, Turner produziu preciosos registros em áudio e fotografias, em que retratou a experiência linguística e musical de personalidades religiosas como Mãe Menininha do Gantois, Joãozinho da Goméia e Manoel Falefá. Ao apresentar imagens e sons raros, o documentário revisita os terreiros de candomblé registrados por Turner quase oitenta anos depois em busca de memórias e remanescentes ainda vivos.

5 – O bem virá

Treze mulheres, treze ventres, treze esperanças, uma foto. E uma busca pelas mulheres que, em 1983, em uma seca no sertão do Pajeú pernambucano, lutaram pelo direito à sobrevivência, num contexto em que ser mulher era se limitar à função de administrar a miséria.

6 – Aurora – A Rua que queria ser um rio

Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?

7 – 5 Fitas

Em Salvador, todo ano acontece a tradicional festa para o Senhor do Bonfim, em que fiéis, turistas e foliões peregrinam até a famosa igreja para amarrar fitas e fazer pedidos. Os irmãos Pedro e Gabriel ouvem desde cedo as histórias da avó e decidem se aventurar sozinhos para fazerem um pedido especial. Lá eles aprendem sobre religiosidade, sincretismo e a importância da família.

8 – Baile

Há dias que nos amadurecem mais. Andréa tem só 10 anos e talvez ainda não perceba que seu dia foi assim.

9 – Utopia

Utopia é sobre a busca de uma filha por histórias vividas pelo pai garimpeiro que faleceu no garimpo. Arquivos sobre esse pai, fotos, vídeos e cartas que ele escrevia para a família, momentos em que relatava a vivência e as dificuldades do trabalho. Nesse cenário, o documentário procura humanizar homens que dedicam suas vidas à terra. Mais do que um registro, o filme vem mostrar um relato íntimo e poético sobre a vida desses garimpeiros.

10 – De olhos abertos

Em Porto Alegre (RS), pessoas em situação de rua produzem e vendem seu próprio jornal, o Boca de Rua, único no mundo. Além de uma fonte de renda, ele é uma voz para ser ouvida, uma ferramenta de denúncia e de organização perante a sociedade. Hoje, o Boca comemora dezoito anos. O grupo cresceu, a cidade mudou e as dificuldades continuam. Para esses jornalistas, conseguir o que comer, achar onde dormir e sobreviver à violência urbana seguem como preocupações cotidianas que eles enfrentam juntos e de olhos abertos.

11 – Maikan: a terra da raposa

Maikan’, na língua indígena Macuxi, significa raposa. No documentário, são tratadas a memória e a cultura do povo Macuxi da comunidade Raposa, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, estado de Roraima, com seu modo de vida e processo milenar de ocupação nômade das serras e campos do entorno do Monte Roraima, berço de Makunaima. A comunidade da Raposa está situada atualmente nos campos, fundada a partir da narrativa mítica da fuga da Raposa nas serras, que foi perseguida pelos seus donos Anikê e Insikiran, filhos de Makunaima, o que define a morfologia e as narrativas dos lugares de afeto. Uma cultura forte, que resiste e dialoga com a sociedade do entorno.

12 – Quanto pesa?

“Eu vim lançar fogo sobre a terra e como eu queria que ele já tivesse sido ateado.” (Lucas 12:49)

13 – As rendas de Dinho

Dinho queria fazer rendas, mas na pequena vila de pescadores seu futuro só podia estar no mar e na pesca. Então ele decidiu mudar o futuro.

14 – Pattaki

Os peixes agonizam à beira-mar à medida que a água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Na noite densa, quando a Lua sobe a maré, esses seres, que vivem uma vida diária monótona sem água, são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar.

15 – Um olhar no cinema acreano nesses 48 anos

Um olhar no cinema acreano nesses 48 anos mostra a história dos precursores do cinema no Acre, além de trazer uma perspectiva de quais dificuldades e quais aspectos sociais e culturais estão presentes nesse contexto.

16 – Solitude

Na Amazônia, o Sol encara a solidão e a carência depois do término de uma relação abusiva, enquanto no Deserto do Atacama, uma Sombra busca independência, porém começa a desaparecer lentamente.

17 – A vida dentro de um melão:

Uma garota filma o seu redor. Fantasiada de bicho, o desconhecido te assopra quando o coração quer voar.

18 – Ava Kuña mulher indígena, mulher política

Ava Kuña, Aty Kuña; mulher indígena, mulher política é uma abordagem poética da resiliência política das mulheres indígenas brasileiras. Retrato da Kuñangue Aty Guasu, a Grande Assembléia de Mulheres Guarani Kaiowá, o curta-documental mescla as impressões, sentimentos e explicações de uma mulher branca e de uma mulher originária acerca desse encontro.

19 – A tradicional família brasileira Katu

Em 2007, é produzido um ensaio fotográfico em reconhecimento aos povos originários Potiguaras, em que são retratados doze adolescentes pertencentes ao Eleutério do Katu, Rio Grande do Norte. Doze anos depois, o fotógrafo volta ao Katu em busca desses protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e suas visões de mundo.

20 – Camylla Bruno

Masculino e Feminino. Dois universos que podem coexistir em uma só pessoa. Camylla Bruno nos leva para dentro desta fusão de mundos ao acompanhar a história do ator transformista amazonense que divide sua vida entre o restaurante que administra e os palcos onde dá vida à Camylla, seu alter ego. Sua relação com a família, sonhos e decepções com os concursos de beleza e questões existenciais da realidade LGBTQIA+ permeiam todo o filme em um documentário poético que traz destaque para uma entre tantas histórias inspiradoras deste universo.

21 – Curica

Uma leitura audiovisual das memórias de cinco mulheres, de várias gerações, vítimas de trabalho doméstico infantil/trabalho análogo à escravidão.

22 – Vento Viajante

Um dia o Vento decidiu viajar para o Nordeste. Pelo caminho, fez muitas descobertas, amigos e deixou saudades.

23 – Arapucas

Gaia é uma documentarista ornitóloga que se perde em uma estrada isolada no meio de uma floresta cercada de mistérios sombrios em meados dos anos 1980.

24 – Ser feliz em vão

Um ensaio preto sobre trens, praias e ocupação de espaço.

25 – O menino e o ovo

Em Cuiabá, uma das capitais mais quentes do Brasil, Joana escuta na escola que é possível fritar um ovo no asfalto de tão quente que é o chão. Proibida pela mãe de testar com os ovos de casa, a menina fará de tudo para descobrir a verdade, mas, nessa busca, dilemas surgem e desafiam Joana a tomar uma decisão.

26 – Marco

Isadora decide retornar à sua cidade natal após saber da grave doença de seu pai. Ao chegar lá, ela revive sua tensa relação com a mãe em meio as reminiscências familiares mais dolorosas.

27 – Espinheira Santa

Espinheira Santa é uma experimentação artística em processo, nascido de vários questionamentos entre duas mulheres pertencentes à mesma raiz. A história que se perpetua de um coração ao outro, o silêncio herdado que oprime uma natureza cativa. É preciso libertar o corpo, depurar o sangue enfermo e alcançar o caminho da cura e da redenção de si mesma.

28 – 25 anos sem asfalto

Rose se empenha para garantir a Pedro um futuro melhor do que uma vida confinada entre as ruas de terra do bairro e o asfalto da cidade quando um acontecimento inesperado a fará se conectar ao cotidiano de pequenas aventuras do filho.

29 – Seremos ouvidas

Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

30 – Meus santos saúdam teus santos

Em uma viagem de regresso à ilha do Marajó, terra de seus avós, Rodrigo conhece a pajé Roxita e recebe a notícia de que têm guias espirituais de herança. Rodrigo vive sua iniciação na pajelança marajoara e registra sua relação com Roxita, que será sua guia num encontro com seus ancestrais.

Mostra Sesc de Cinema

 

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17 | novembro | 2021
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18 | dezembro | 2021
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