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Com discurso político, sexteto paranaense, Caburé Canela, lança single e anuncia novo álbum
30 | julho | 2021

‘Fera’ chega com videoclipe e em todas as plataformas digitais a partir de hoje (30).
A banda londrinense (PR) Caburé Canela, composta por Carolinaa Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz, violão, violino e teclado), Maria Thomé (percussão), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz, guitarra e clarinete) se prepara para a estréia do seu segundo álbum, Cabeça de Cobre, e lança hoje (30), a primeira música de trabalho do disco: Fera. A faixa vem acompanhada de um videoclipe dirigido por Fagner Bruno de Souza, que traz um olhar documental para os tempos atuais.
Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=5N2qmEvsS-I&feature=youtu.be
O vídeo faz uma conexão direta com a mensagem da música, que induz à reflexão sobre os dias de luta normalizados na sociedade, como uma forma natural de sobrevivência.
“No clipe, essa guerra se vê refletida nos rostos das pessoas comuns: caras reais de um país que não pode parar, senão morre de fome. Trabalhadores arriscam suas vidas girando a engrenagem que os esmaga. Máquinas não param de dilacerar a terra. Prédios não param de crescer, nos engolir e nos expulsar”, diz Pedro José.
O vídeo foi fruto de uma colaboração coletiva, entre a banda e Fagner Bruno de Souza, que além de dirigir, também cuidou da edição, roteiro e do registro das imagens, em parceria com Fran Camilo. “‘É isso mesmo, a gente não dá conta, mas enfrenta a Fera mesmo assim!’. Esse foi o mote central que guiou a realização do clipe da música Fera. Tudo foi feito de forma coletiva e a partir de concepções construídas em conjunto, entre mim e a banda. Queríamos acompanhar a vida das pessoas que, assim como nós, enfrentam a Fera todos os dias. Vivem poeticamente entre os carros, entre os prédios, sob o céu, sobre a terra vermelha. É um pouco de ‘cinema verdade’, um pouco de ‘cinema direto’ e muito de Brasil em 2021. A edição é frenética, mas nos garante respiros, pois estamos lutando para que não nos falte ar”, finaliza Fagner.
Disco: Com previsão de lançamento para setembro deste ano, o álbum foi gravado em Petrópolis (RJ), no estúdio Forest Lab. O registro das dez faixas foi feito de forma totalmente analógica e ao vivo. Para que este processo fosse aproveitado de forma fluída, a banda se preparou ensaiando intensamente durante seis meses para a conclusão e lapidação do repertório.
“Finalizamos coletivamente os arranjos, formas e sequência das canções escolhidas ao longo dos últimos dois anos. Depois desse processo, a banda passou por um isolamento interno de 10 dias antes da viagem de gravação, uma forma de precaução com a situação crítica da pandemia, mas que também serviu para aprofundar a imersão no processo criativo, deixando as canções prontas para serem captadas em poucas tomadas, com todes tocando ao mesmo tempo”, revela Pedro José.
Quem assina a produção fonográfica é o mineiro Lisciel Franco, conhecido por construir seus próprios equipamentos, gravar, processar e mixar exclusivamente em fita magnética. A gravação foi feita inteiramente de forma analógica em uma máquina de 24 canais dos anos 80.A banda londrinense (PR) Caburé Canela, composta por Carolinaa Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz, violão, violino e teclado), Maria Thomé (percussão), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz, guitarra e clarinete) se prepara para a estréia do seu segundo álbum, Cabeça de Cobre, e lança hoje (30), a primeira música de trabalho do disco: Fera. A faixa vem acompanhada de um videoclipe dirigido por Fagner Bruno de Souza, que traz um olhar documental para os tempos atuais.
O vídeo faz uma conexão direta com a mensagem da música, que induz à reflexão sobre os dias de luta normalizados na sociedade, como uma forma natural de sobrevivência.
“No clipe, essa guerra se vê refletida nos rostos das pessoas comuns: caras reais de um país que não pode parar, senão morre de fome. Trabalhadores arriscam suas vidas girando a engrenagem que os esmaga. Máquinas não param de dilacerar a terra. Prédios não param de crescer, nos engolir e nos expulsar”, diz Pedro José.
O vídeo foi fruto de uma colaboração coletiva, entre a banda e Fagner Bruno de Souza, que além de dirigir, também cuidou da edição, roteiro e do registro das imagens, em parceria com Fran Camilo. “‘É isso mesmo, a gente não dá conta, mas enfrenta a Fera mesmo assim!’. Esse foi o mote central que guiou a realização do clipe da música Fera. Tudo foi feito de forma coletiva e a partir de concepções construídas em conjunto, entre mim e a banda. Queríamos acompanhar a vida das pessoas que, assim como nós, enfrentam a Fera todos os dias. Vivem poeticamente entre os carros, entre os prédios, sob o céu, sobre a terra vermelha. É um pouco de ‘cinema verdade’, um pouco de ‘cinema direto’ e muito de Brasil em 2021. A edição é frenética, mas nos garante respiros, pois estamos lutando para que não nos falte ar”, finaliza Fagner.
Capa
Uma colaboração entre a artista visual e vocalista Carolinaa Sanches e o designer Pablo Blanco, deram vida a arte do single Fera. Assim como o álbum, a estética da capa procura manter a linguagem proposta, a qual o disco foi concebido, utilizando procedimentos gráficos artesanais e manuais. As impressões físicas aconteceram nos ateliês do centro cultural Grafatório, em Londrina, onde a dupla trabalha junto.
“A ideia é não dar de cara ao público a imagem total da capa do álbum. Para isso, a arte do single Fera foi feita com um pequeno fragmento do que vem a ser a capa do disco. E assim não se revela de quem é a cabeça da vez, mantendo certo mistério para o que há de vir”, explica a artista visual.
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Foto: Caburé Canela por Paula Viana