Dario Ivan Falco mudou-se da Argentina para o Brasil em 2000. Foi nesse mesmo ano que conheceu o basquete, em São José dos Pinhais. É no time da cidade da região metropolitana de Curitiba que ele joga hoje e que jogou na temporada passada, pelo Brasileiro da CBB.
Entrevistamos o armador, que nos contou mais sobre seu início no esporte e das diferenças entre o basquetebol brasileiro e argentino.
O começo
Falco começou a jogar basquete quando se mudou para o Brasil, em 2000. Após alguns meses em São José dos Pinhais, sua mãe o inscreveu numa escolinha de basquete na cidade.
“Eu sempre fui uma criança muito agitada, então logo depois que nos mudamos para cá, minha mãe buscou nos inscrever em alguma atividade, para não ficarmos em casa com energia ‘de sobra’”, conta Falco.
“[…] Até então eu sempre havia jogado futebol e o basquete foi uma surpresa muito interessante, porque só aconteceu”, completa ele.
Falco já passou por Campo Mourão, São José do Pardo (SP), Suzano (SP), Círculo Militar (PR), Ginástico (MG), Atenas (Córdoba, Argentina) além do São José dos Pinhais.
Com experiência e vivência nos dois países, o armador cita as diferenças que enxerga entre o basquete argentino e brasileiro.
“São escolas que adotam filosofias um pouco diferentes. O basquete argentino procura trabalhar muito a parte técnica e tática, sendo muito bem estruturado desde a categoria de base”, explica Falco.
“Os clubes buscam oferecer um plano de ensino muito sólido aos seus atletas desde cedo, o que faz com que eles se comprometam tanto com suas equipes, quanto com suas seleções”.
O jogador ainda ressalta que para os atletas argentinos, integrar a seleção local é algo muito importante, e que esse sentimento patriótico não é tão forte no Brasil.
Entretanto, ele destaca que os jogadores brasileiros possuem muitas vantagens físicas. “Temos atletas altos, saltadores e fortes. Temos muito material que pode ser trabalhado por aqui, afinal, em um país tão grande as variações regionais são imensas”, explica Falco.