Repleto de autoridades, governo do Estado e Assembleia Legislativa do Paraná destacam o ano de 2025, que coroa um século da cooperativa paranaense e o Ano Internacional do Cooperativismo.
A relevância da Cooperativa Frísia, do Sistema Ocepar e do cooperativismo foi destacada em um grande evento de homenagem realizado na última segunda-feira (7) pelo governo do Paraná e Assembleia Legislativa, no Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR). Cerca de 500 pessoas – entre lideranças cooperativistas e políticas, e convidados – participaram da sessão solene em homenagem aos 100 anos da Frísia e ao Ano Internacional das Cooperativas, onde a história do cooperativismo se apresenta como esteio para o desenvolvimento do estado, progresso dos municípios e melhoria do bem-estar da população, na geração de emprego, renda e oportunidades.
A noite começou com a apresentação do Coral Frísia, composto por cooperados e colaboradores da cooperativa. Em seguida, foi destacada a proclamação, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, apontando como papel vital no avanço do desenvolvimento sustentável, na erradicação da pobreza e no fomento do crescimento econômico inclusivo. Somente no Paraná, são mais de quatro milhões de cooperados, com geração de 146 mil empregos diretos. Em 2024, a receita global das cooperativas do estado atingiu R$ 205 bilhões.
A Cooperativa Frísia é a mais antiga do segmento agro do Paraná e segunda do Brasil, completando um século em 2025. Ela foi fundada com a união de sete sócios visionários para a produção de leite, manteiga e queijo, que eram comercializados em Ponta Grossa, Curitiba e São Paulo. Com cerca de 1,1 mil cooperados e 1,2 mil colaboradores, a Frísia também tem atuação no Tocantins. Em 2024 (dados apresentados este ano), os cooperados produziram 362,2 milhões de litros de leite; 826,8 mil toneladas de grãos; 93 mil toneladas de produção florestal; e 27,9 mil toneladas de carne suína.
“É uma honra e um orgulho estar comemorando 100 anos no Ano Internacional do Cooperativismo. O cooperativismo no Paraná é tão forte porque mostra o coletivo, a união, a fé e o trabalho. Isso é muito gratificante porque o estado, o governo, a Assembleia Legislativa entendem a importância e o protagonismo das cooperativas em suas regiões. Eu sempre digo: o estado entende para, depois, atender, com programas de incentivo e apoio”, afirma o presidente da Frísia, Geraldo Slob.
O vice-governador do Paraná, Darci Piana, ressaltou a importância das cooperativas, as chamando de “esteio” da produção do estado. “Temos que ter orgulho, como paranaense, pelas cooperativas, são aquelas que produzem mais de 70% do que gera o nosso estado e, por isso, somos o supermercado do mundo, como diz o nosso governador Ratinho Jr.”, destaca Piana.
“O cooperativismo é o resultado de um bom planejamento. Hoje, ele é uma realidade que foi construída ao longo dos anos. Estamos comemorando com uma cooperativa que fez o centenário este ano, pouquíssimas empresas chegam a esse tempo. É um negócio nosso, do Paraná. As cooperativas estão na base e todo o resultado que elas têm voltam para a base, gerando desenvolvimento e novas oportunidades”, explica o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
Também estiveram presentes no evento o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi; o senador Sérgio Moro; o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes; o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara; deputados estaduais; secretários de Estado; diretores e conselheiros do Sistema Ocepar; e prefeitos de mais de 50 municípios do Paraná.
Após o evento, foi aberta a exposição “Cooperativismo: história, legado e futuro”, alusiva aos 100 Anos da Frísia e ao Ano Internacional do Cooperativismo, no hall de entrada do Palácio Iguaçu, onde permanecerá aberta para visitação pública até o dia 17 de julho.
Sobre a Cooperativa Frísia
Em 2025, a Frísia completa um século de história. A cooperativa é a mais antiga de produção do Paraná e segunda do Brasil, e tem como valores Fidelidade, Responsabilidade, Intercooperação, Sustentabilidade, Integridade e Atitude (FRISIA). Sua trajetória se confunde com a do cooperativismo brasileiro, em que a união, o trabalho e a organização promovem resultados sustentáveis aos cooperados, colaboradores, parceiros e sociedade, sempre aplicando os sete princípios cooperativistas. A Frísia nasceu em Carambeí (PR), em 1925, como Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios, onde está localizada a matriz. Atualmente, está presente em 11 municípios dos Campos Gerais paranaense e possui unidades em três cidades do Tocantins, estado onde começou as atividades em 2016. São mais de mil cooperados e mais de 1,2 mil colaboradores que fazem da Frísia uma das maiores cooperativas do Brasil, com atividades nos segmentos de grãos, lácteos, florestas, rações, sementes e proteína animal. Mesmo inovadora e atualizada às rápidas mudanças no campo, a Frísia mantém a sua essência traduzida em “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos”! Saiba mais em frisia.coop.br.
Sobre o Sistema Ocepar
O Sistema Ocepar é formado por três entidades: a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Elas trabalham em sintonia e em prol das cooperativas paranaenses. A Ocepar atua na representação política e institucional, o Sescoop/PR na formação profissional, promoção social e monitoramento, e a Fecoopar na representação sindical patronal das cooperativas. Atualmente, o Sistema Ocepar representa mais de 220 cooperativas, dos ramos agropecuário, crédito, saúde, transporte, infraestrutura, consumo e trabalho, produção de bens e serviços. São mais de 4 milhões de cooperados em todo o Paraná, com geração de 146 mil empregos diretos. Das 41 maiores empresas paranaenses listadas no ranking Época Negócios 360º, 16 são cooperativas. Em 130 municípios, as cooperativas são os principais negócios. No ano passado, a receita global das cooperativas do Paraná atingiu R$ 205,6 bilhões.
