A ponta-grossense Pâmela Aires, atleta da APP Paranaguá, também conversou com a gente para falar sobre esse período de isolamento social e como ela pode ser afetada pela crise causada pela pandemia de Coronavírus.
Pâmela é velocista. Corre as provas de 100, 200 e 400m rasos (sua especialidade). Aparece no ranking entre as três primeiras dos 400m rasos da classe t13 (atletas com baixa visão).
Com a pista da UEPG interditada e a academia fechada, sua rotina teve uma mudança significativa. Pâmela segue treinando sozinha em casa e faz as aulas de pilates à distância com a orientação de uma das profissionais da Vanat Fisioterapia, clínica em que é atendida.
“Agora é continuar treinando para não perder a forma esportiva e também para cumprir com minha obrigação de atleta mediante o compromisso assinado com o programa Bolsa Atleta. Isso é uma questão de responsabilidade. Se Deus permitir, em breve voltará tudo ao normal”, diz Pâmela.
Sobre apoios além do Bolsa Atleta, ela ainda não tem certeza de como pode ser impactada depois da crise. “Isso só será possível saber quando tudo se normalizar. Até lá não sei dizer”.
Por fim, ela fala sobre o que podemos tirar de positivo desse período: “Olha, de tudo podemos tirar uma lição boa. Essa pandemia me ensinou muito o valor da proximidade com as pessoas. Eu estou me sentindo um pouco triste em ter que treinar sozinha (risos), mas por outro lado também vi que é possível nos reinventarmos diante das situações adversas”.
