CHEGANDO NO FIM DA LINHA


Um incêndio florestal que devastou uma cidade no Havaí. Uma descoberta que chocou médicos e confirmou a presença de microplásticos no coração humano

Uma cidade, Curitiba, que perdeu suas estações típicas, vivendo um de seus invernos mais calorosos. O que esses eventos tão diferentes têm em comum? Nos mostram o impacto da mudança global do clima.

Estamos começando a pagar o preço por explorar por séculos e de forma irresponsável os recursos naturais do planeta. E quanto mais tempo mantermos o consumo desenfreado, o uso excessivo do plástico e a irresponsabilidade com o uso do ar, água e solo (para citar alguns exemplos), estaremos reféns do que os cientistas chamam de desastres climáticos.

Por isso, muito me preocupa a forma como nossos governantes estão tratando do meio ambiente, sobretudo quando vimos nas últimas semanas a gestão da energia elétrica, um dos maiores patrimônios do estado, sendo entregue de bandeja para o setor privado. Tratar a energia elétrica, um bem essencial à vida, apenas pelo viés do lucro é sinal de que estamos longe de alcançar a consciência ambiental que precisamos. Enquanto considerarmos nossos recursos naturais apenas como mera mercadoria, estaremos fadados a não ter futuro.

Repensar nossos hábitos e recriar modelos de produção e consumo na sociedade é tarefa de todos. Mas é urgente que nossos representantes liderem esse processo e que estejam sensíveis a isso, integrando o combate à mudança no clima nas políticas públicas e no desenvolvimento do país. O alerta já foi dado. Cabe saber até quando nós, enquanto sociedade, vamos fingir que não o escutamos.

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LEGENDA PARA FOTO: Incêndio florestal na Ilha de Maui, no Havaí, já é considerado o evento climático mais mortal registrado nos EUA.