A estreia de “O Lago dos Cisnes”, nesta quarta-feira no Guairão, traz uma linguagem moderna para a coreografia clássica
O Balé Guaíra estreia nesta quarta uma nova produção para 2018, O Lago dos Cisnes, clássico do russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, que figurou pela primeira vez em 1877, no teatro Bolshoi, em Moscou. A montagem do Balé Guaíra para a obra, das mais tradicionais da história, no entanto, é repleta de referências da modernidade.
De acordo com o diretor Luiz Fernando Bongiovanni, há momentos de aproximação e afastamento da tradição. “Às vezes a tradição é pouco conectável com o mundo contemporâneo. Há uma série de pontos que criamos para nos aproximar do público, como o senso de humor e a interpretação dos bailarinos”.
O processo de criação da coreografia também foi inovador, partindo de uma metodologia criada pelo diretor durante um mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De forma colaborativa, os bailarinos se tornaram criadores e segundo a “caligrafia” individual deles o elenco foi definido. Além disso, a partitura musical da obra de Tchaikovsky foi o guia para a montagem. “Fiz uma curadoria da obra toda e partir disso fizemos o encadeamento das cenas. Estamos conectados e articulados com a música”, diz.
Bongiovanni foi bailarino, dançou O Lago dos Cisnes em diversos países e afirma que esta é uma versão com foco nos sentimentos. “Gosto de contar histórias e esta é uma história muito bonita. O público pode esperar muita emoção”.
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Serviço:
O Lago dos Cisnes
27 a 30 de junho – quarta a sábado
Teatro Guaíra
XV de Novembro, 971 – Centro
R$20 – R$10
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Fonte: CCTG
Foto: divulgação