FIDÉ Brasil volta à Cinemateca de Curitiba com documentários inéditos


Cena de Verde Olivo, curta documental cubano de Celina Escher.

Vem aí a quinta edição brasileira de FIDÉ, o Festival Internacional do Documentário Estudantil.

 

De 07 a 10 de novembro, a Cinemateca de Curitiba se torna mais uma vez um espaço privilegiado para o debate, difusão e valorização do cinema documentário produzido em âmbito estudantil, em escolas, universidades e cursos livres do mundo todo.

O evento começou na França em 2008, com um grupo de estudantes estrangeiros de Mestrado em Cinema na Universidade Paris 8 que se reuniu para projetar documentários em um lençol branco em um squat no subúrbio de Paris. Em 2012, o festival aconteceu pela primeira vez no Brasil, onde tem sido realizado em caráter bianual, na Cinemateca de Curitiba, pela Motim Comunicação e Arte. O evento conta com o incentivo da EBANX via Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba.

Este ano o número de filmes inscritos triplicou em relação às edições anteriores, chegando a mais de 600 trabalhos de estudantes de todos os continentes. Destes, a equipe de curadoria selecionou 24 documentários de 13 países, a grande maioria inéditos no Brasil. São filmes que revelam as múltiplas possibilidades narrativas do cinema de não ficção, atentos à pluralidade de linguagens e aos temas que movem a geopolítica e a sociedade hoje.

Além da mostra estudantil, FIDÉ conta ainda com sessões especiais, como uma retrospectiva de filmes dirigidos por Paulo Gil Soares entre 1960 e 1970, dentro da iniciativa chamada Caravana Farkas. Já na sessão de abertura, apresentamos pela primeira vez em Curitiba o longa-metragem “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil, vencedor do festival É Tudo Verdade de 2019. O diretor participa de bate-papo com o público após a exibição.

FIDÉ pretende dar visibilidade ao trabalho de jovens documentaristas mundo afora e às suas respectivas instituições de ensino, contribuindo para o pensamento crítico, a formação de plateia e a difusão do documentário como um dos gêneros mais livres e inventivos do cinema contemporâneo.

Todas as sessões têm entrada franca, com retirada de ingressos uma hora antes de cada sessão.

 

Serviço:

FIDÉ Brasil 2019

De 07/11 a 10/11

(Quinta a sábado das 19h às 22h; domingo a partir das 16h)

Entrada franca

Cinemateca de Curitiba:

Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174 – São Francisco

 

Informações:

[email protected]

[email protected]

www.facebook.com/fidebr

www.instagram.com/fide_br

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

Quinta, 07/11

 

19h – Sessão de abertura

Cine Marrocos, de Ricardo Calil

(Brasil/76’/2018)

Bate-papo com Ricardo Calil

Mediação: João Menna Barreto

 

Vencedor de Melhor Documentário do É Tudo Verdade 2019 e da Next Masters Competition do Dok Leipzig 2018, Cine Marrocos narra a história de uma ocupação em dois movimentos: como espaço físico e como lugar de sonhos. Localizado no centro de São Paulo, Marrocos já foi o mais luxuoso cinema da América do Sul, tendo sediado o primeiro festival internacional de cinema do Brasil em 1954. Vinte anos depois de fechar suas portas, em 2013, o edifício foi ocupado por 2.000 sem-teto, refugiados e imigrantes de 17 países, que dormiam em quartos improvisados nos espaços do antigo cinema. Com ajuda destes moradores, a equipe de Ricardo Calil reabriu a sala de projeção em tática de guerrilha, exibiu os filmes do festival de 1954 e convidou os moradores para uma oficina de teatro. Agora, eles irão emprestar seus corpos, memórias e talentos para reencenar papéis centrais de obras como O Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, e A Grande Ilusão, de Jean Renoir. Enquanto enfrentam a realidade e as ameaças de despejo, recorrem à ficção para habitar, ainda que momentaneamente, o lugar mais nobre de um cinema: a tela.

 

Ricardo Calil

Jornalista, crítico e documentarista, Ricardo Calil é codiretor de Uma Noite em 67, selecionado pelo IDFA (International Documentary Film Festival Amsterdã) para a seção Cinema do Brasil como um dos mais relevantes documentários brasileiros do século. Seu trabalho seguinte, também codirigido por Renato Terra, é Eu sou Carlos Imperial, que estreou em 2015 no festival É Tudo Verdade e ganhou menção honrosa no In-Edit Brasil. Cine Marrocos é seu primeiro trabalho solo na direção. Atualmente, Calil também trabalha como roteirista do programa Conversa com Bial, além de colaborar com críticas e resenhas de cinema para diversas publicações.

 

Sexta, 08/11

 

19h – Sessão 1:

Impreza (A festa), de Alexandra Wesolowski

(Alemanha/Polônia/75’/2017, HFF Munich -University of Television and Film Munich)

 

Em 2016, enquanto a Polônia é governada por um partido nacional-ultraconservador de direita, uma família se reúne para os 50 anos de casamento de Maciej e Danuta. A sobrinha do casal, que vive na Alemanha, viaja até Varsóvia e documenta os preparativos da grande festa, mas se vê envolvida em acaloradas discussões sobre aborto, islamismo, crise imigratória e outros temas polêmicos da União Europeia. A tensão emerge de conversas corriqueiras, revelando a cisão ideológica entre os parentes, inflamada pelos discursos contraditórios da imprensa. Premiado internacionalmente, Impreza é um potente exercício de observação documental sobre a intimidade familiar e o estado de coisas na Europa, mas também no Brasil desde as últimas eleições.

 

20h30 – Sessão 02

-No espelho do outro, de Kariny Martins

(Brasil/17’/2018, FAP/Unespar)

Uma reflexão sobre a relação de crianças negras com as imagens de personagens negros no audiovisual brasileiro, e como elas perpetuam o racismo estrutural da sociedade.

 

– Seeking refuge (Pedido de asilo), de Poppy Anemogiannis
(Grécia/Inglaterra/3’/2019/ Kingston School of Art)
De uma oficina de animação para crianças, em um campo de refugiados na Grécia, surge esta história feita com bonecos de argila em stop-motion. Para aprender como levar sua nova vida, Hadaya, de 14 anos, conta com a ajuda de voluntários e de outros exilados da Guerra Civil Síria.

 

La Mariachi (A Mariachi), de Adán Ruiz

(México/8’/2018/ENAC-UNAM)

Nancy é uma mariachi que foi presa injustamente ao cruzar a fronteira com os EUA, confundida com uma traficante. Agora, ela mora na Cidade do México com sua esposa Teo, com quem tem um filho. Todos os dias ela vai à Plaza Garibaldi, o lugar mais importante do mundo para os Mariachi, sendo uma das poucas mulheres a se dedicar ao ofício, com o qual sustenta sua família.

 

The Story of Yannis (A história de Yannis), de Germanakou Kopsini

(Alemanha/14’/2019, University of Fine Arts Hamburg – HFBK)

A trajetória de um grego pôntico da Crimeia que encontrou refúgio no Pireu em 1919. Usando cartas, documentos e objetos, a diretora tenta reconstruir a vida de seu bisavô, em uma família que evita falar sobre as agruras do passado – sejam elas a perda de um filho ou o terror da Segunda Guerra Mundial.

 

Verde olivo (Verde oliva), de Celina Escher

(Cuba/12’/2016, EICTV)

Buey Arriba, Sierra Maestra. 21 de março de 2016. A ex-combatente Teresa, 80 anos, conserta sua tevê para assistir à chegada de Obama em Cuba. Enquanto acompanha este momento histórico, relembra sua vida dos tempos de militância.

انتظEspero, Adrián Díaz Villafuerte e Loreto Garcia Saiz

(Espanha/16’/2019, Universidad Carlos III de Madrid)

Refugiado há mais de 40 anos na Argélia, o povo Saarauí espera voltar às suas terras, ocupadas por Marrocos. Enquanto o governo tenta resolver o conflito por vias institucionais, os jovens Saarauís defendem o retorno a um conflito armado. Nessa espera, o cinema será sua única arma.

 

Sábado, 09/11

 

19h – Sessão 03:

Tama (A represa), de Natalia Koniarz

(Polônia/22’/2018, WRiTV – Krzysztof Kieślowski Film School)

Um filho leva seu pai, com quem há anos cortou contato, a uma viagem à montanha. Em meio à natureza hostil eles enfrentarão, juntos, suas fragilidades.

 

-A todos que obedeceram, de Lucas Mancini

(Brasil/17’/2018, FAP/Unespar)

Um mergulho lento e retumbante no movimento punk, atravessado pela experiência de três bandas de Curitiba. Sua cultura, filosofia, expressão política e, sobretudo, sua resistência.

 

Czarnobóg (Chernobog: o deus das trevas), de Grzegorz Paprzycki

(Polônia/30’/2018, WRiTV –Krzysztof Kieślowski Film School)

Um jovem que não hesita elogiar “a ordem e o rigor” dos nazistas, Swiatoslav lidera uma organização nacionalista no oeste da Ucrânia. Ele promove a ideologia que considera correta para conquistar o apoio do povo e derrotar os inimigos de sua terra natal – o que, para ele, inclui qualquer um que não seja ucraniano.

 

-Lealdade, de Ana Stela Cunha e Milena Avelar

(Brasil/5’/2019, IFMA)

No Quilombo de Damásio, Maranhão, a “dança portuguesa” faz parte dos festejos juninos. Mas quando nos deparamos com esta brincadeira numa “terra de preto” (como seus moradores definem este espaço, que extrapola a geografia), o estranhamento vem à tona.

 

20h30 – Sessão 04

-Topofilia, de Rayman Virmond

(Brasil/7’/2017, UFPR)

Conceito descrito como o elo afetivo entre o ser humano e o ambiente físico, Topofilia é um estudo sensorial sobre a experiência de ascensão a uma montanha, partindo da percepção do observador sobre a paisagem no espaço e no tempo.

 

Sombras envolventes, de Michael Lojano Cabrera

(Equador/15’/2019, Universidad de las Artes de Ecuador)

As casas patrimoniais do centro de Guayaquil são lugares repletos de histórias. Este documentário é a memória de três casas, condensada nos espaços de um único universo.

 

Zamek (O castelo), de Tadeusz Kabicz

(Polônia/21’/2018, WRiTV –Krzysztof Kieślowski Film School)

Seis personagens, seis profissões e seis paixões incríveis. Todos se reúnem no Castelo Real de Varsóvia, onde eles trabalham. Acompanhamos a rotina de cada um durante o expediente e fora dele, em seus hobbies fascinantes.

 

Oro blanco (Ouro branco), de Gisela Carbajal Rodríguez

(Alemanha/24’/2018, HFF Munich -University of Television and Film Munich)

Todas as manhãs, Flora sai para as montanhas argentinas com seus lhamas procurando por pastos. No entanto, a cada estação os animais se tornam mais magros. A fome mundial de baterias recarregáveis ameaça as últimas reservas de água do povo Kolla, evocando lembranças de conquistas passadas.

 

Domingo, 10/11

 

16h Sessão retrospectiva: Paulo Gil Soares na Caravana Farkas

Exibição de documentários seguida de bate-papo com Eduardo Baggio (FAP/Unespar), Cristiane Senn (MIS) e Waleska Antunes (Cineclube do Atalante)

 

-Jaramataia (20’/1969-70)

Um retrato da vida na fazenda Jaramataia, no interior da Paraíba, e as relações entre os vaqueiros e os donos da terra.

 

-Erva Bruxa (20’/1970)

Erva bruxa é o nome popular do tabaco. O documentário acompanha as etapas de plantação de fumo por pequenos agricultores familiares na região do recôncavo baiano, desde o plantio ao processamento e classificação das folhas. Um trabalho inteiramente manual, que provoca alergias respiratórias e dermatoses nos trabalhadores.

 

-Frei Damião: trombeta dos aflitos, martelo dos hereges (20’/1970)

A visita desse frei, tipo por muitos como um santo no interior do Nordeste, e suas prédicas de pontos de vista com relação à religiosidade popular.

 

-Memória do cangaço (32’/1965)

Documentário sobre as origens do cangaço, movimento armado de bandoleiros no Nordeste entre 1935 e 1939. Intercaladas com entrevistas de sobreviventes da luta, policiais e cangaceiros, estão sequências originais de filmes realizados em 1936 por um mascate árabe que conseguiu filmar o famoso bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

 

18h30 – Bate-papo com a fotógrafa Isabella Lanave

Abertura da exposição “Cidade das Rosas”

 

A cidade de Barbacena (MG) ficou conhecida pela violência dentro do Hospital Colônia, um manicômio construído em 1903 que, com o passar dos anos, se tornou um depósito de pessoas que não se adequavam a padrões impostos pela sociedade da época. Cerca de 60 mil mortes foram registradas dentro do hospital, fato que ficou conhecido como Holocausto Brasileiro. Cidades das Rosas é parte de uma pesquisa sobre a construção do imaginário da loucura no Brasil.

 

Isabella Lanave (Curitiba, 1994) é jornalista pela PUC-PR e há dois anos participa do Grupo de Estudos e Produção coordenado pelo artista André Penteado, em São Paulo (SP). É uma das fundadoras da YVY Mulheres da Imagem. Em 2017, foi citada pela Revista TIME como uma das 34 fotojornalistas a serem seguidas pelo mundo. Atualmente, seus projetos giram em torno de temas relacionados a saúde mental e gênero.

 

 

19h – Sessão Especial DocNomads

DocNomads é um programa de Mestrado Internacional na área de realização documental leccionado sequencialmente em três universidades europeias: Universidade Lusófona de Lisboa, LUCA School of Arts de Bruxelas e Universidade de Teatro e Cinema de Budapeste. A cada ano são selecionados em torno de 25 alunos dentre mais de 300 candidaturas recebidas de todo o mundo. Com curadoria da própria instituição especialmente para o FIDÉ Brasil, esta sessão reúne curtas-metragens inéditos no Brasil realizados em edições recentes de DocNomads. Os alunos tiveram de se adaptar ao desafio de realizar filmes em períodos curtos e em lugares estranhos à sua origem linguística e cultural. A imersão destes artistas “nômades” em ambientes sociais e culturais muito distintos potencia o desenvolvimento das suas capacidades relacionais e de pensamento crítico, ganhando autonomia em múltiplos aspectos do processo de cinema, cuja experimentação intensiva contribui para que encontrem seu próprio repertório de abordagens fílmicas.

 

-A Theoretical Film (Um filme hipotético) – Hungria/12’/2017

Direção:  Quan Nguyen (Vietnã)

Um documentário sobre a relação entre Bailint, um garoto de 14 anos confinado em cadeira de rodas com Esclerose Lateral Amiotrófica, e sua mãe. Bailint quer se tornar um programador e é fascinado por OVINIs.

 

-Doei (Adeus) – Bélgica/18’/2018

Direção: Pien van Grinsven (Holanda)

A diretora do filme e suas irmãs recebem uma carta em que o pai diz não querer vê-las por seis meses. Porém, 12 anos se passam sem nenhum contato (a não ser um encontro casual). O documentário reflete sobre despedidas – as impossíveis, as desejáveis e as realistas. Quando alguém vai embora sem dizer adeus, é preciso imaginar um fim.

 

-Histórias de lobos – Portugal/22’/2017

Direção: Xinyang Meng (China)

Pitões das Júnias é uma aldeia escondida no Gerês, norte de Portugal. No fim do dia os pastores de ovelhas se reúnem para conversar e contar causos que aconteceram…. ou não. Documentados por uma realizadora chinesa, estes mitos e lendas antigas do folclore português estão inspirados no isolamento das montanhas e no embate com os perigos do cenário selvagem que os cerca.

 

The Zhengs (Os Zheng) – Hungria/15’/2017

Direção: Zhang Yimeng (China)

Zheng Honghai vive na Hungria há quase 30 anos e tem três filhos. A mãe, húngara, acha que as crianças só devem brincar, mas o pai defende o modelo tradicional de educação chinesa. Aulas de piano, violino, natação, xadrez, desenho, caligrafia e kung fu ocupam a agenda das crianças. Zheng Honghai tem certeza que está fazendo o bem delas.

 

Terril (Resíduos) – Bélgica/13’/2018
Direção: Bronte Stahl (EUA)
A geografia de Charleroi é definida por montes gigantescos formados por resíduos de minas de carvão exploradas ao longo do século XX. Na região da Valônia, na Bélgica, eles são chamados de terrils. Rodado nesse cenário pós-apocalíptico, o filme cria uma narrativa poética baseada em dados para falar de uma tragédia ocorrida em 8 de agosto de 1956.

 

20h30 – Sessão 05

In the glass house (Dentro da Casa de Vidro), de Anna Zhukovets (Alemanha/14’/2019, HFF Munich)

Como é seu mundo interior? Para que quarto você foge quando o mundo exterior é insuportável? Como você conecta seu mundo de fora com o de dentro? Este é um filme sobre aqueles que fazem estas perguntas diariamente. Um filme não apenas sobre transtorno do espectro autista ou síndrome de Asperger, mas sobre cada um de nós. Pois todo ser humano tem seu mundo interior, sua casa de vidro.

 

El corral (O curral), de Daniela López Moreno e Alfredo Marimon Carcamo

(Colômbia/22’/2019, Universidad Nacional de Colombia)

No interior do Caribe, uma comunidade de pescadores enfrenta o verão. As tardes ensolaradas são um convite a permanecer sob a sombra da enramada, um santuário do ócio onde é possível compreender intimamente o sentido da vida do pescador.

 

The sounds of life (Os sons da vida), de Ori Di Vincenzo

(Israel/6’/2019, Bezalel Academy of Arts and Design)

Um neto registra os sons do dia a dia de seus avós como uma forma de imortalizá-los.

 

-Tetê, de Clara Lazarim

(Brasil/27’/2018, Escola de Comunicações e Artes da USP)

O documentário explora o universo da compositora, instrumentista e intérprete Tetê Espíndola, investigando seu trabalho de pesquisa criativa, em especial sua forte ligação com a natureza como tema e fonte de inspiração.

 

 

FICHA TÉCNICA FIDÉ BRASIL

 

Curadoria e direção artística:

Demian Garcia

Eduardo Baggio

Elisandro Dalcin

João Menna Barreto

Mariana Sanchez

 

Produção Executiva:

Débora Zanatta

 

Assistente de produção:

Kariny Martins

 

Curadora convidada:

Cristiane Senn

 

Design gráfico:

Paula Albuquerque

 

Site:

Fabio Dudas

Bruno Carvalho

 

Imprensa e mídias sociais:

Mariana Sanchez

Indianara Zanatta

 

Foto still:

Elenize Dezgeniski

 

Tradução:

Antonio Carlos Florenzano

Irinêo Baptista Netto

Iaskara Souza

Jo Alves

Julio Mansur

Nicole Lima

Walter Bach

 

Coordenação técnica e legendagem:

Lucas Kosinski

 

Making of:

Vino Carvalho

 

Teaser:

Matheus Kerniski

 

Vinheta animada:

Janaina Veiga

 

Concepção e direção artística:

Flavia Tavares

 

Realização:

Motim Comunicação e Arte

Les impatientes

 

Incentivo*:

EBANX

Lei de incentivo à cultura

Fundação Cultural de Curitiba

Prefeitura de Curitiba

 

Apoio:

Cine Passeio

A Caiçara

Ornitorrinco

Mafalda Café e Bistrô

 

*Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.