8° EDIÇÃO DA SIM SÃO PAULO ACONTECE EM FORMATO ONLINE


Entre os participantes da programação formativa dessa semana estão Eliane Dias (Boogie Naipe/SP), Karl Richter (Disco Australia/ Austrália), Bernie Cho (DFSB, Coréia do Sul), Nis Bogvad (Copenhagen Film Music/ Dinamarca), Dev Sherlock (SXSW/ USA), Henrique Farias (Byte Dance/ EUA) e outros

 

Já acontece a 8ª edição da SIM São Paulo, maior feira dedicada aos negócios da música na América Latina, em formato online. Até o dia 06 de dezembro, o evento apresentará 70 painéis, entre palestras, debates, workshops e meetups com convidados de diversos países – que discutem o cenário atual, tendências e possíveis soluções – durante a semana (de segunda a sexta-feira); e cerca de 300 showcases de artistas do mundo todo aos finais de semana. Nesta semana, de 16 a 20 de novembro, a SIM recebe nomes de destaque no mundo todo, como Dev Sherlock, do renomado festival SXSW.

A programação da semana é dividida em faixas de horários: às 10h acontecem os workshops, à tarde os meetups às 15h, e às 20h, os painéis.

Na segunda-feira, 16, a semana começa com o primeiro workshop sobre direitos autorais, ministrado pela Heloisa Aidar, da Altafonte Music, uma das principais distribuidores fonográficas do país; e o painel tem o tema “O pink money é branco?”, com uma discussão sobre uso do discurso de pautas identitárias entre Flip Couto (Coletivo Amem, Parada Preta/ SP), Bixarte (Artista, Parada Preta/ PB) e o artista Rico Dalasam, com mediação de Junior Carvalho (Grupo Vegas, CASA 1/ SP).

Já na terça-feira, 17, Marina Amano, da Listo Music – uma das principais empresas de marketing digital para artistas – ministrará um workshop sobre indicações de uso dos canais digitais; e para o painel, o evento traz diversos nomes para falarem sobre a atuação dos selos musicais num mercado pós-pandemia. Entre os participantes estão os representantes dos selos estadunienses Overseas Artists, Merge Records, Sub Pop Records, além do selo colombiano Llorona Records; a mediação é de Claudia Assef.

Prosseguindo para a semana, na quarta-feira, 18, acontece o segundo episódio de uma série de quatro workshops chamada Desvendendo o Mercado Brasileiro da Música – Tudo o que Você Precisa Saber Para se Preparar para 2021, com o tema Mercado de Sincronização e Fonogramas no Brasil, ministrado por Nicole Patrício (Tratore/ SP), Luiz Macedo (Kiwiii/SP) e Flavia Cesar (Warner Chappell/RJ). O painel do dia é sobre o mercado de lives, e ganha o título Sincronizando Música em Época de “Novo Normal” e Território Digital, com participação da artista Roberta, Eliane Dias (Boogie Naipe/SP), David McLaughlin (Brasil Calling/ BR), Karl Richter (Disco Australia/ Austrália), Bernie Cho (DFSB, Coréia do Sul), Nis Bogvad (Copenhagen Film Music/ Dinamarca) e Joel C. High (Guild of Music Supervisors/ USA), com mediação de Myla Hardie (Worldhaus/ USA).

Na quinta-feira, 19, o workshop é a criação, direção artística e produção de hits musicais, com o artista Pablo Bispo e Henrique Farias, da Byte Dance dos EUA – uma rede mundial de conteúdo musical para aplicativos. O painel “A Nova era dos Festivais” pretende levantar uma conversa sobre a adaptação de festivais para o digital; e contará com uma série de nomes nacionais e internacionais, como Carol  Carol Soares (Projeto Pulso, ØCLB/RJ), Sam Distaso (Sansar, Wookye/ USA), Gabriel Andrade (Coala Festival/ SP), Marcelo Damaso (Festival Se Rasgun/ PA), Chico Dub (Novas Frequências, in/out / RJ), Nichelle Sanders (AfroPunk Global/ USA), Ana Garcia (Festival Coquetel Molotov/ PE), Dev Sherlock (SXSW/ USA). A mediação será de Fabrício Nobre (Festival Bananada, Abrafin/ GO).

Para fechar a semana, na sexta-feira, 20, Dani Rodrigues, da empresa Foco na Missão (que agencia a carreira do rapper Rashid), estará à frente do workshop Sustentabilidade de Carreiras e Diversificação Possível e Necessária das Receitas do Artista. O painel será promovido pela IPOW – Social Enterprise in your Local Community, uma iniciativa internacional que discute questões sociais e culturais em diversas parte dos mundo, com Olivia Lee (ativista/ UK), Pelumi Fatayo (Creation Foundation/ UK), Samuel Remi-Akinwale (Creation Foundation/ UK).

Para ter acesso a esse conteúdo é necessário fazer parte da SIM Community, uma rede social para profissionais do mercado, que tem duas opções de assinatura: mensal (R$15) ou a anual (R$165). Uma vez na SIM Community, é possível adquirir a credencial (PRO-BADGE, que dá direito à toda programação) com 30% de desconto ou comprar ingressos avulsos para atividades como palestras, debates, workshops, speed-meetings fechados com convidados e outros conteúdos exclusivos com preços que variam entre R$ 15,00 e R$ 50,00. A programação artística, com showcases oficiais, programação colaborativa e coquetéis de networking da SIM São Paulo 2020, será gratuita, aberta ao público e com transmissão aqui pelo portal.

A SIM São Paulo é mais uma vez patrocinada pela Budweiser e pela Oi, e tem apoio de Oi Futuro e Labsonica.

PROGRAMAÇÃO FORMATIVA 

*de 16 a 20 de novembro.

 

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP DIREITO AUTORAL – NIVEL1

A dúvida mais recorrente de músicos, compositores e, muitas vezes, empresários de artistas, ainda está relacionada ao registro de obras e remuneração sobre direitos de autores. É fundamental que um/uma compositor/a saiba tudo sobre como organizar e cuidar de suas criações, assim como negociá-la e receber pelo uso e veiculação delas em todos os meios possíveis hoje: da performance ao vivo, execução em rádios, sincronização em produtos audiovisuais tradicionais ou novos, como as plataformas de streaming de filmes e séries. Helô Aidar, que atualmente é Diretora Executiva da Altafonte Music Publishing Brasil, compartilha seus conhecimentos e traz cases ilustrativos para te orientar.

Com Heloisa Aidar (Altafonte Music Publishing Brasil/ SP)

20h – PAINEL O PINK MONEY É BRANCO?

Por que projetos com recortes específicos e de pautas identitárias ainda encontram muita dificuldade para conseguir financiamento para acontecer, ao mesmo tempo que o mercado se apropria de seus discursos e argumentos para ganhar força de engajamento com o público consumidor? Por que mantemos o mesmo sistema de privilégios ao homem branco de classe média e alta mesmo quando falamos de lutas contra a opressão de grupos marginalizados? Como deixar de gerar lucro apenas em favor da manutenção desses privilégios e como a música está se posicionando quanto a isso?

Com Flip Couto (Coletivo Amem, Parada Preta/ SP), Bixarte (Artista, Parada Preta/ PB), Rico Dalasam (Artista/ SP). Mediação: Junior Carvalho (Grupo Vegas, CASA 1/ SP)

 

TERÇA-FEIRA, 17 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP UM DILEMA NAS REDES: COMO USAR TODOS OS SEUS CANAIS DIGITAIS PARA FORMAR SEU PÚBLICO OU SE CONECTAR DE VERDADE COM ELE?

2020 foi (ainda é) o ano em que tivemos que entrar de cabeça, mesmo que forçadamente, no mundo digital. Ferramentas e redes de conexão garantiram a comunicação entre humanos e a promoção e continuidade de trabalhos artísticos, mesmo de modo emergencial e improvisado. Ao mesmo tempo, 2020 escancarou de vez os dilemas do uso excessivo dos canais digitais de relacionamento e seu real propósito no mundo de hoje. Nesse workshop, a especialista em marketing digital Marina Amano dará uma aula de como montar um plano de divulgação de seu projeto de forma eficiente e focada em construção de identidade artística e engajamento real de vários perfis de público na cultura e entretenimento. Dá pra não virar escravo dos algoritmos e criar um planejamentos de comunicação no mundo digital que realmente atinja as pessoas certas de forma eficaz e íntegra?

Com Marina Amano (Listo Music)

20h – PAINEL QUE TIPO DE SELO O ARTISTA PRECISA NO REARRANJO DO MERCADO DA MÚSICA PÓS-PANDEMIA?

A necessidade de estar junto, fazer parte de um grupo, do associativismo em um momento de dificuldade de acesso a recursos no pós-pandemia. A força agregadora de um selo pode ser a estratégia de fortalecimento de um artista/banda e a forma de conseguir viabilizar sua carreira. Estaria o mercado da música vivendo uma transição de um modelo de auto-gestão artística (impulsionado pela crise da indústria fonográfica no início dos anos 2000) para uma nova era dos selos?

Com João Bagdadi (Selo RISCO/ SP), Gordon Zacharias (Overseas Artists Recordings/ USA), Laura Ballance (Merge Records/ USA), Bekah Zietz Flynn (Sub Pop Records/ USA), Diego Gomez (Llorona Recordsd/ Colômbia), Malka (Artista/ SP). Mediação: Claudia Assef (Music Non Stop/ SP)

QUARTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP TRATORE APRESENTA: 

Desvendando o mercado brasileiro da música – tudo o que você precisa saber para se preparar para 2021. 

Episódio 2: music supervisors e o mercado de sincronização de fonogramas no Brasil.

Série inédita produzida pela SIM São Paulo sobre o mercado da música no Brasil. Em cada episódio, apresentaremos dados, tendências e insights para você criar estratégias de atuação e de negócios no território onde o consumo de música mais cresce no mundo: a América do Sul! No episódio 3: os music supervisors e seu trabalho cada vez mais importante de incluir música brasileira em produtos audiovisuais dentro e fora do Brasil e negociar fonogramas estrangeiros para produtos audivisuais brasileiros – cinema, televisão, conteúdo ondemand para plataformas de streaming e peças audiovisuais para internet. Nesse workshop você vai entender como esse setor está estruturado no Brasil hoje, quem são seus principais atores nesse ecossistema e como é possível fazer mais e melhores negócios.

Com Nicole Patrício (Tratore/ SP), Luiz Macedo (Kiwiii/SP), Flavia Cesar (Warner Chappell/RJ).

20h – PAINEL SINCRONIZANDO A MÚSICA EM ÉPOCA DE NOVO NORMAL E TERRITÓRIO DIGITAL

Quando os shows ao vivo pararam, as lives explodiram. Primeiro com a intenção de confortar quem estava em isolamento ou distanciamento social, uma troca entre artistas e público para superar este momento. Depois, como um novo caminho e produto – que pode ser monetizado. Quais os modelos de cobrança de direitos autorais das lives ao redor do mundo? Deve-se manter as mesmas regras de arrecadação de apresentações ao vivo ou de sincronizaçào em produtos audiovisuais. Qual a diferença de pagamento e arrecadação quando o produto muda de plataforma, como por exemplo filmes e novelas migrando da TV para as plataformas de streaming?

Com Roberta Campos (Artista/SP), Eliane Dias (Boogie Naipe/SP), David McLaughlin (Brasil Calling/ BR), Karl Richter (Disco Australia/ Austrália), Bernie Cho (DFSB, Coréia do Sul), Nis Bogvad (Copenhagen Film Music/ Dinamarca), Joel C. High (Guild of Music Supervisors/ USA), Mediação: Myla Hardie (Worldhaus/ USA).

QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP CRIAÇÃO, DIREÇÃO ARTÍSTICA E PRODUÇÃO DE HITS DIGITAIS: A MÚSICA FORMATADA PARA A ERA DO STREAMING.

Novas ferramentas e equipamentos de produção, interação e mixagem. Como aplicativos como Tik Tok, Instagram Reels e o universo dos games interagem com a criação de músicas que viram hits e alcançam o topo das listas no Spotify e Youtube. Estudo e apresentação de casos fora da curva sobre formatação do produto artístico combinadas com estratégias nada convencionais de consumo de música e vídeo nas plataformas.

Com Pablo Bispo (Artista/ RJ), Henrique Fares (Byte Dance/ USA)

20h – PAINEL A NOVA ERA DOS FESTIVAIS

Acelerando futuros, a pandemia levou os festivais a repensarem seus modelos de negócio e se conectarem com demandas de sustentabilidade econômica e ambiental. Com desenvolvimento e uso de tecnologias imersivas, novas formas de interação de audiências e de experiências vêm surgindo. O ambiente digital possibilita a ampliação de alcance de públicos ao redor do mundo, além de facilitar ações de inclusão e de sustentabilidade ambiental. Como o mercado de eventos ao vivo vai absorser tais mudanças e usa-las a seu favor e a favor do público? Quais os caminhos possíveis para pequenos e mega festivais de música a partir de 2021?

Com Carol Soares (Projeto Pulso, ØCLB/RJ), Sam Distaso (Sansar, Wookye/ USA), Gabriel Andrade (Coala Festival/ SP), Marcelo Damaso (Festival Se Rasgun/ PA), Chico Dub (Novas Frequências, in/out / RJ), Nichelle Sanders (AfroPunk Global/ USA), Ana Garcia (Festival Coquetel Molotov/ PE), Dev Sherlock (SXSW/ USA). Mediação: Fabrício Nobre (Festival Bananada, Abrafin/ GO).

SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP SUSTENTABILIDADE DE CARREIRAS E A DIVERSIFICAÇÃO POSSÍVEL E NECESSÁRIA DAS RECEITAS DO ARTISTA.

É possível o artista alcançar a sustentabilidade na música? Músicos, agências e selos vêm se fazendo esta pergunta desde sempre. A discussão tomou corpo com o início da pandemia do COVID-19, quando o setor de música ao vivo, aquele que é responsável pela fatia maior no faturamento mensal dos músicos e suas equipes, parou literalmente da noite para o dia. A empresária Dani Rodrigues acredita que sim, é necessário diversificar fontes de receita para alcançar a sustentabilidade sem depender exclusivamente de uma atividade específica! Um workshop essencial sobre diversificação de receitas e organização da saúde financeira de artistas, micro e pequenas empresas do setor artístico. Na pauta, por exemplo, organização, monetização de fonogramas, merchandising, novos modelos de engajamento e monetização via contribuição de comunidades de fãs, entre outros. 

Com Dani Rodrigues (Foco na Missão/ SP).

20h – PAINEL IPOW – SOCIAL ENTERPRISE IN YOUR LOCAL COMMUNITY

This panel will feature the co-founders of Manchester-based production collective and content creators ‘Creation Foundation’ Pelumi Fatayo and Samuel Remi-Akinwale, plus special guest Oliva Lee.

Com Olivia Lee (ativista/ UK), Pelumi Fatayo (Creation Foundation/ UK), Samuel Remi-Akinwale (Creation Foundation/ UK).

Sobre Budweiser

Budweiser é reconhecida como a King of Beers por conta do seu alcance global e por ter uma receita única e adorada há mais de 140 anos. É uma cerveja de atitude, que inspira as pessoas a seguirem o seu próprio caminho e a expandirem sua influência para diversos setores da sociedade como a moda, a música e o esporte.

No universo musical, Bud sempre esteve presente nos principais festivais e ao lado dos grandes nomes da música em todo mundo. Cerveja dos Kings of Culture, ela caminha ao lado dessas pessoas únicas na construção de suas trajetórias, que servem de inspiração para outros indivíduos e a sociedade das mais variadas maneiras. Cada vez mais, a marca tem fomentado o universo musical de todas as formas possíveis e, dessa vez, não é diferente.

Sobre o Oi Futuro

 

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação, Cultura e Inovação Social. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade.

 

Na Cultura, o instituto mantém o Centro Cultural Oi Futuro, com uma programação que valoriza a produção de vanguarda e a convergência entre arte contemporânea e tecnologia e também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com um acervo de mais de 130 mil itens, que convida os visitantes a vivenciar a história de forma interativa e a refletir sobre o impacto da tecnologia na vida das pessoas. O Oi Futuro gerencia há 16 anos o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores. O instituto também criou e mantém o LabSonica, laboratório de experimentação sonora e musical, abrigado no Lab Oi Futuro, no Rio de Janeiro, ponto de encontro de criadores e fazedores de diversas áreas. O LabSonica oferece a infraestrutura necessária para que bandas, músicos, produtores, pesquisadores da arte sonora, gravadoras independentes, desenvolvedores e outros talentos realizem seus projetos, alavanquem seus negócios e viabilizem produções independentes.